POO: O que você precisa saber sobre a Programação Orientada a objetos
Assim como muitas coisas que fazemos todos os dias, existem várias maneiras de programar. Essas maneiras são chamadas de "estilos de programação" e incluem tipos como a programação que foca em objetos (POO) e a programação que segue uma sequência de passos, um após o outro (Programação estruturada).
Quando começamos a aprender e usar linguagens de programação como Java, C#, Python, e outras que permitem trabalhar com o estilo focado em objetos. É fácil nos confundirmos e usarmos o estilo de sequência de passos por engano, pensando que estamos fazendo programação focada em objetos.
Programação Orientada a Objetos
A Programação Orientada a Objetos (POO) é uma abordagem de desenvolvimento de software que organiza o design do programa em torno de dados, ou objetos, em vez de funções e lógica. Neste paradigma, um objeto representa uma entidade no domínio do problema, encapsulando dados e comportamentos relacionados a essa entidade.
Assim como muitas coisas que fazemos todos os dias, existem várias maneiras de programar. Essas maneiras são chamadas de “estilos de programação” e incluem tipos como a programação que foca em objetos (POO) e a programação que segue uma sequência de passos, um após o outro (Programação estruturada).
Quando começamos a aprender e usar linguagens de programação como Java, C#, Python, e outras que permitem trabalhar com o estilo focado em objetos. É fácil nos confundirmos e usarmos o estilo de sequência de passos por engano, pensando que estamos fazendo programação focada em objetos.
Programação Orientada a Objetos
A Programação Orientada a Objetos (POO) é uma abordagem de desenvolvimento de software que organiza o design do programa em torno de dados, ou objetos, em vez de funções e lógica. Neste paradigma, um objeto representa uma entidade no domínio do problema, encapsulando dados e comportamentos relacionados a essa entidade.
Desenvolvedores usam ‘classes’ para criar objetos, e podem pensar nelas como blueprints ou modelos que definem os atributos (dados) e métodos (ações) que os objetos criados a partir delas possuirão. A interação entre os objetos através de seus métodos permite a execução das funcionalidades do software.
Programação Estruturada
Na Programação Estruturada, programadores compõem um programa por três tipos básicos de estrutura:
- sequências: são os comandos a serem executados;
- condições: sequências que só devem ser executadas se uma condição for satisfeita (exemplos: if-else, switch e comandos parecidos);
- repetições: sequências que devem ser executadas repetidamente até uma condição for satisfeita (for, while, do-while etc);
Essas estruturas processam a entrada do programa, alterando os dados até que gerem a saída esperada.
Os pilares da POO
– Abstração
A abstração envolve a capacidade de criar modelos simplificados de sistemas complexos, destacando as características essenciais e ignorando os detalhes irrelevantes. Na POO, isso se traduz em definir classes que representam conceitos ou coisas do mundo real, concentrando-se nas propriedades e comportamentos importantes para o contexto do programa, sem se preocupar com detalhes desnecessários.
– Encapsulamento
Encapsulamento é a prática de manter os detalhes de implementação de um objeto escondidos do mundo exterior. Os métodos definidos para aquele objeto protegem o estado interno de um objeto (seus atributos) e só permitem seu acesso ou modificação por meio deles. O encapsulamento ajuda a manter a integridade dos dados e a reduzir a complexidade do software, facilitando a manutenção e a escalabilidade.
– Herança
A herança permite que uma classe (chamada de subclasse ou classe filha) herde características (métodos e atributos) de outra classe (chamada de superclasse ou classe pai). Isso facilita a reutilização de código e a criação de relações hierárquicas entre classes. Com a herança, é possível criar uma nova classe que é uma versão especializada de uma classe existente, extendendo ou modificando seu comportamento.
– Polimorfismo
Polimorfismo permite que um objeto se trate como a instância de várias classes ao mesmo tempo. Ou seja, um objeto de uma subclasse pode substituir um objeto da superclasse esperado. As duas formas principais de polimorfismo incluem o polimorfismo de sobreposição, em que métodos com o mesmo nome em classes pai e filha exibem comportamentos diferentes, e o polimorfismo de sobrecarga, em que métodos de mesmo nome diferem em seu funcionamento com base nos parâmetros com que são chamados.
Vantagens da POO
A programação orientada a objetos é um jeito de criar programas que imitam como as coisas funcionam na vida real, usando “objetos” ou “classes”. Isso ajuda a tornar o desenvolvimento mais fácil e rápido porque permite usar o mesmo código novamente em diferentes partes do programa, economizando tempo e esforço. Essa maneira de programar também faz com que seja mais simples entender e manter o código, pois se parece mais com o mundo real.
Além disso, criar bibliotecas de código (um conjunto de códigos prontos para serem usados) é mais fácil com essa abordagem. Diferentemente de linguagens mais antigas como o C, que usam uma forma de programação baseada em procedimentos e funções.
Contudo, a programação orientada a objetos pode fazer com que os programas rodem mais devagar que aqueles feitos em linguagem estruturada, como o C, principalmente em aparelhos com menos recursos ou em programas para celulares. Mas, com o avanço tecnológico, essa desvantagem tem se tornado menos significativa. E as vantagens de usar programação orientada a objetos superam esse problema, tornando-a a escolha preferida para desenvolver sistemas modernos.
Exemplos de Linguagens Orientadas a Objetos
– Java
Provavelmente, programadores fazem de Java a linguagem de programação mais usada hoje. Graças ao JRE (Java Runtime Environment), presente na maioria dos dispositivos eletrônicos, e ao fato de o Android, do Google, preferir Java para criar aplicativos, ela é muito popular entre os programadores.
Java é fácil de entender porque usa conceitos simples como classes, que têm propriedades e métodos, para explicar a abstração, um de seus principais conceitos. Outro conceito, o encapsulamento, usa propriedades privadas e métodos especiais (getters e setters) para proteger os dados, onde a palavra “this” ajuda a referenciar o próprio objeto na classe.
– C #
A popularidade do C# como linguagem de programação deve-se, especialmente, ao fato de que a maioria dos computadores opera com Windows, da Microsoft, que oferece suporte ao Framework .NET, associado ao C#. Projetaram essa linguagem para uso com programação orientada a objetos, e, nela, considera-se tudo como um objeto.
A abstração em C# se assemelha à de Java, mas difere no encapsulamento e no acesso aos dados. Em C#, os dados são guardados em “atributos” e acessados por “propriedades”, usando duas palavras-chave: get e set, para ler e modificar os valores, respectivamente.
– C ++
C++ é uma linguagem mais antiga que oferece mais liberdade para trabalhar com o hardware, pois veio diretamente do C e permite o uso de ponteiros para interagir com a memória.
Também é compatível com todas as bibliotecas C. Como as linguagens orientadas a objetos, C++ usa classes para abstração e tem conceitos de privado e público para o encapsulamento, usando métodos getter e setter parecidos com os do Java. No C++, as definições de classe ficam em arquivos .h, e a implementação, em arquivos .cpp, o que é um padrão comum nessa linguagem.
Qual a importância da programação?
Reutilização de código
Com a POO, você pode usar o mesmo código várias vezes através de algo chamado herança. Isso significa que se você já fez algo antes, pode reaproveitar isso em outros lugares, economizando tempo e esforço.
Organização
Ela permite organizar o código em partes chamadas classes. Cada classe lida com suas próprias informações e tarefas, o que torna tudo mais fácil de entender e corrigir erros. Isso também ajuda quando várias pessoas estão trabalhando juntas, pois cada uma pode focar em uma parte sem bagunçar o trabalho dos outros.
Manutenção mais fácil
Manter e atualizar o software fica mais simples porque mudanças em uma parte geralmente não bagunçam o resto. Isso facilita a vida quando você precisa consertar ou melhorar algo.
Imita a vida real
A POO ajuda a criar programas que imitam coisas do mundo real, tornando mais fácil de lidar com sistemas complexos. Ela permite que os desenvolvedores se concentrem no que é importante, deixando de lado o que não é.
Mais flexibilidade
Ela torna mais fácil mudar e adicionar coisas novas ao software sem causar problemas no que já existe, graças a recursos como polimorfismo e encapsulamento.
Dessa forma, podemos ver que a POO ajuda a fazer software de um jeito mais eficiente, organizado e fácil de cuidar, permitindo criar sistemas mais complexos e robustos.
Onde posso aprender mais sobre a POO
Se você gostou de saber um pouco mais sobre a Programação Orientada a Objetos, nós temos uma boa notícia para você! Um dos cursos oferecidos pelo Gestão de Performance é Análise e Desenvolvimento de Sistemas, onde além de saber mais a fundo sobre como funciona a POO, você também aprenderá sobre elaboração de manuais, desenho e construção de sistemas computacionais, análise de dados e solução de problemas humanos diversos.
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