Neuralink faz o primeiro implante de chip cerebral em humano

Neuralink, a empresa do bilionário Elon Musk, realizou o primeiro implante de chip cerebral em um humano no dia 28 de Janeiro deste ano, segundo o próprio empresário em sua conta do X (antigo Twitter).

The first human received an implant from @Neuralink yesterday and is recovering well.

Initial results show promising neuron spike detection.

— Elon Musk (@elonmusk) January 29, 2024

“O primeiro humano recebeu um implante da Neuralink ontem e está se recuperando bem. Os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios” – Elon Musk

A autorização para testar os implantes em seres humanos foi recebida pela Neuralink da agência de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, em inglês) em maio do ano passado. Desde então, Musk tem recrutado voluntários para receber a funcionalidade.

Como funciona?

O nome do chip...

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Neuralink, a empresa do bilionário Elon Musk, realizou o primeiro implante de chip cerebral em um humano no dia 28 de Janeiro deste ano, segundo o próprio empresário em sua conta do X (antigo Twitter).

The first human received an implant from @Neuralink yesterday and is recovering well.

Initial results show promising neuron spike detection.

— Elon Musk (@elonmusk) January 29, 2024

“O primeiro humano recebeu um implante da Neuralink ontem e está se recuperando bem. Os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios” – Elon Musk

A autorização para testar os implantes em seres humanos foi recebida pela Neuralink da agência de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, em inglês) em maio do ano passado. Desde então, Musk tem recrutado voluntários para receber a funcionalidade.

Como funciona?

O nome do chip é Telepathy (telepatia, traduzindo para o português). De acordo com Musk, com o chip a pessoa poderá controlar o telefone ou o computador apenas pelo pensamento.

Um cirurgião ou uma equipe médica coloca o dispositivo, que é do tamanho de uma moeda, por meio de uma cirurgia invasiva. Eles fazem isso porque é necessário implantá-lo em uma região do cérebro responsável por controlar os movimentos.

A empresa utiliza um robô para o implante do chip, chamado também de Interface Cérebro-Computador. A ideia agora é saber o quão seguro é o procedimento.

Antes de humanos, os chips foram testados em primatas e, em vídeos compartilhados pela Neuralink, é possível observar os animais movimentando um curso de um computador com o pensamento.

Qual o objetivo do chip?

Apesar de ter um estigma, o objetivo de Musk é ajudar as pessoas que perderam os movimentos a viverem melhor. Por isso, os primeiros usuários do chip serão pessoas que perderam algum movimento do corpo, como tetraplégicos.

“Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro. Esse é o objetivo” – Elon Musk

Esse primeiro estudo clínico em humanos deve durar uns seis anos, pois inicialmente a Neuralink quer avaliar a segurança do chip e do robô que fez o procedimento cirúrgico.

Ainda mais, Musk também disse que futuramente esses dispositivos também poderiam ajudar no tratamento de doenças, como obesidade e transtornos mentais.

Além disso, o empresário tem uma outra ambição, de mais para frente, usar o chip para alcançar a telepatia. Segundo ele, isso poderia ajudar a humanidade a prevalecer em uma suposta guerra com a Inteligência Artificial, mas de acordo com especialistas, essa prática não será possível.

Onde o chip foi implantado?

Apesar de a Neuralink não ter divulgado essa informação, é possível deduzir que o Telepathy tenha sido inserido no cerebelo, pois é uma região do cérebro responsável pela coordenação motora.

Como ocorre a comunicação?

O cérebro é um órgão que trabalha com impulsos elétricos. Numa pessoa que tem mobilidade, o cérebro recebe, constantemente, informações sensoriais sobre a posição e o estado dos músculos, articulações e outros aspectos do corpo.

Para fazer algum movimento físico, o cérebro envia impulsos elétricos para os membros. Eles os recebem e os transformam em informações sensoriais, executando algum movimento.

Mesmo em pessoas que perdem algum movimento físico, os impulsos elétricos podem continuar, em alguns casos. Já o chip, implementado numa pessoa com alguma paralisia física, “lê” as ondas cerebrais.