O valor do erro: aprendendo com seus tropeços criativos

“O maior erro na vida é o de sempre ter medo de errar”

Elbert Hubbard

Provavelmente você já ouviu o seguinte ditado popular: “errar é humano”. E, de fato, o erro é uma característica humana, e pode ser considerado até natural. Até por que não somos perfeitos, pois é impossível saber de tudo. No entanto, a insistência ao erro é algo que não pode fazer parte da nossa vida.

Mas é natural que por vezes, por mais que tentamos muito não cometer nenhum erro, em algum momento vamos acabar errando. E tá tudo bem, o que você não pode fazer é desistir de tentar.

não pode desistir

A primeira coisa que devemos fazer para aprender com os erros é tirar a imagem negativa que nos é imposta desde o início da vida, onde nos falam que errar é inaceitável. Claro que é natural haver complicações após um erro, mas não podemos deixar que essas implicações afetem nossa produtividade.

Quando trabalhamos em uma empresa, por exemplo, estamos acostumados a ouvir o...

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“O maior erro na vida é o de sempre ter medo de errar”

Elbert Hubbard

Provavelmente você já ouviu o seguinte ditado popular: “errar é humano”. E, de fato, o erro é uma característica humana, e pode ser considerado até natural. Até por que não somos perfeitos, pois é impossível saber de tudo. No entanto, a insistência ao erro é algo que não pode fazer parte da nossa vida.

Mas é natural que por vezes, por mais que tentamos muito não cometer nenhum erro, em algum momento vamos acabar errando. E tá tudo bem, o que você não pode fazer é desistir de tentar.

não pode desistir

A primeira coisa que devemos fazer para aprender com os erros é tirar a imagem negativa que nos é imposta desde o início da vida, onde nos falam que errar é inaceitável. Claro que é natural haver complicações após um erro, mas não podemos deixar que essas implicações afetem nossa produtividade.

Quando trabalhamos em uma empresa, por exemplo, estamos acostumados a ouvir o que devemos e o que não devemos fazer, que o erro é inadmissível, que tudo deve ser sempre perfeito.

No entanto, é importante manter em mente que não seremos perfeitos nunca e nem devemos tentar ser. Isso por que essa ordem de não poder errar, é a mesma de não poder inovar, ousar e criar. No momento em que alguém não está disposto a arriscar, dificilmente vai ser inovador ou criativo.

dificilmente vai ser inovador

Nos dias de hoje, na hora das tomadas de decisão, as mesmas são repartidas em grupos pois ninguém tem coragem de se arriscar. É dessa forma que os processos se emperram, pois acaba tendo perda de tempo e as oportunidades acabam indo para outro lugar, pois não tem ninguém para lhe mostrar como deve ser feito as coisas.

Não aprendemos com os erros, mas com as correções do mesmo

“Se cometemos um erro que custou 10 reais e não aprendemos, pagamos caro; mas se cometemos um erro que custou mil reais e aprendemos, pagamos barato”

Shopenhauer

Com esta afirmação o filósofo Shopenhauer quis dizer que quando cometemos erros, mas não tiramos nenhuma lição deles, nós acabaremos por arcar com as consequências mais tarde.

arcar com as consequências

No entanto, se cometermos um erro e formos atrás da solução e de como melhorar, vamos “pagar barato”. Isso por que você estará aprendendo com seu erro, e dificilmente o cometerá de novo, pois sempre estará buscando formas de melhorar.

Sempre quando formos iniciar um novo projeto não devemos ter medo ou receio de tudo dar errado, na verdade, o erro é até importante nesses momentos. Isso por que, quanto mais errarmos, mais chances de fazer melhor teremos.

Por essa razão, se seu projeto não der certo, não se desespere, pois quando for refazê-lo, você saberá o que não fazer, e o que mudar para seu projeto ficar melhor.

o que mudar

Se ao longo de um processo, não for cometido nenhum erro, significa que não há inovação. Isso por que processos, projetos e sistemas necessitam de correção o tempo todo.

“Se a cada dez tentativas errarmos quatro, isto não é errar.”

Warren Buffet

O medo dos erros inibe a criatividade e a inovação

O receio de se arriscar, é um hábito que aprisiona e prejudica a criatividade. Esse medo é decorrente do julgamento e da culpa, frutos de uma busca de perfeição desnecessária, pois nem sempre os trabalhos precisam ser perfeitos.

nem sempre os trabalhos precisam ser perfeitos

Sendo menos rigorosos com o nosso desempenho enfrentamos melhor os desafios e compreendemos que uma bola na trave vale mais do que uma para fora. Isso por que bolas na trave indicam que estamos muito perto do ideal e que não podemos nos acomodar.

O repartir das tentativas e das correções motiva a todos e os mobiliza na busca do rumo correto. 

No momento em que colocarmos em nossa cabeça de está tudo bem cometer erros, nosso processo de criatividade e inovação vai melhorar para melhor.

nosso processo de inovação vai melhorar

O que fazer quando eu errar?

Saiba aproveitar – Sim, pode parecer estranho, mas se você fazer algo que não der certo, não precisa necessariamente descartá-lo, isso por que você pode utilizá-lo de outra maneira.

Por exemplo, um dos produtos mais conhecidos no mundo, o post-it, (bloco de notas com folhas adesivas), nasceu de um erro.

o post it nasceu de um erro

“Era uma cola que não grudava bem, até que alguém viu naquilo a utilidade de fazer marcações”

Sílvio Celestino (Sócio fundador da Alliance Coaching)

Sílvio usa essa história para explicar que, às vezes, algumas falhas podem vir para o bem. “O problema não está no erro em si, e sim na relação da pessoa com a empresa”

Maturidade para assumir e mudar – Nossa jornada de crescimento pessoal e profissional é repleta de desafios, e aprender a lidar com nossos erros é um aspecto essencial desse processo.

Quando fazemos parte de uma equipe ou trabalhamos em uma empresa, é natural receber feedbacks e correções. E é nesses momentos que devemos lembrar de uma verdade absoluta: o erro é uma parte inevitável na jornada de qualquer um.

é natural receber feedbacks

Enxergar o feedback como uma oportunidade de crescimento é fundamental. Em vez de tomar as correções como algo pessoal, é preciso encará-las como valiosas lições que nos aproximam de nosso melhor potencial. Afinal, é através dos erros que aprendemos e evoluímos.

Lembre-se: estamos em constante evolução, e cada correção é uma oportunidade para crescer, aprender e se tornar uma versão mais resiliente e competente de si mesmo.

Como transformar o erro em aprendizado?

“Aquele que nunca pecou é menos confiável do que aquele que só pecou uma vez. E alguém que tenha cometido muitos erros – embora nunca o mesmo erro mais de uma vez – é mais confiável do que alguém que nunca cometeu nenhum.”

Nassim Nicholas Taleb
quem cometeu erros é mais confiável de quem nunca cometeu

A cultura do erro de uma organização define como o erro é tratado nela. Um bom líder deve assegurar que a empresa utilize uma abordagem adequada para aprender com as falhas. Para tanto, há três etapas cruciais para lidar com elas: 

Detecção do erro: Embora identificar erros possa ser fácil às vezes, muitas empresas tendem a ocultar falhas o máximo possível, deixando-as encobertas enquanto não provocam danos óbvios ou imediatos.

O ideal, porém, é expor o problema o quanto antes, prevenindo que persista e se torne muito mais complicado de solucionar.

Análise: Ao encontrarmos uma falha em um trabalho, é preciso antes de tudo identificar a origem do erro. Isso exige disciplina para garantir que não apenas o problema seja resolvido, mas também que a lição correspondente seja devidamente aprendida por toda a equipe, evitando assim recorrências.

é exigido disciplina para o problema ser resolvido

Análises minuciosas e sistemáticas são fundamentais nesse sentido, assim como não minimizar a própria responsabilidade e culpar fatores externos pelo ocorrido.

Experimentação: A ideia de produção estratégica de erros pode parecer estranha a princípio, mas é de suma importância para promover um aprendizado mais efetivo.

Cometer erros inteligentes – na hora e no lugar certos – visando apenas aprender e inovar tornou-se uma regra nas maiores empresas do mundo. Dessa forma, elas realizam pequenos testes e simulações com verba reduzida para evitar grandes falhas em processos oficiais de larga escala.

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